domingo, 31 de maio de 2015

      A gente se ilude achando que as pessoas que entram nas nossas vidas vão ficar lá pra sempre, esperando pelo momento em que daremos valor a elas. Aprendo, a cada dia, o quão valioso é o "agora". Não deixe aquela ligação pra depois, aquela mensagem só pra dar um "oi, como vc tá?", demonstre e cultive o que te faz bem. Digo isso porque ao deixar de lado, ao não se importar, o laço entre você e a pessoa vai sumindo. Sim, o universo separa quem não está trocando energia. Mas, e se a outra pessoa em questão não te procurar? Se você acha que é alguém que merece estar em sua vida, lute por isso. Ficamos cegos de orgulho e não enxergamos o quanto a vida é frágil e breve, o quanto qualquer decisão alheia a você pode tirar alguém que você gosta da sua vida. Aquela pessoa pode estar de malas prontas pra outro estado ou pro outro lado do mundo e você nem sabe. Aquela pessoa pode estar doente, por isso não tem entrado em contato. Nos achamos muito espertos, como se com um estalar dos dedos todos estariam aos nossos pés. Ta.faltando humildade e consciência e sobrando orgulho e prepotência por aí...

segunda-feira, 11 de maio de 2015

E aquela vontade de ir embora volta a me rondar. Não me vejo nessa cidade daqui a um ano, vivendo a mesma vidinha, indo aos mesmos lugares, reconhecendo rostos pelas ruas, sabendo exatamente a banda que vai tocar naquele bar. Cansei do emprego, das repetições, da luz daquele escritório que força minha vista, de ter que dar bom dia àquelas pessoas sem querer. Cansei desse trajeto de 3km, ir e voltar, ir e voltar. Tou exausta, doem minhas pernas, minha cabeça, minha consciência. Que merda ainda estou fazendo aqui? Não apareceu ninguém que me prenda, não me apaixonei, nada, absolutamente nada mudou. Só ganhei uns cabelos brancos, bigode chinês e muito menos paciência pra coisas que não gosto.

O medo de dar tudo errado em outro lugar também me paralisa, mas se eu não arriscar nunca vou saber. Sim, vai ser foda, em todos os sentidos. Vou me sentir uma formiga numa cidade 5 vezes maior que a minha, vou sentir falta do dendê, da brisa do mar, de minha mãe me chamando dentro de casa, de ver meu sobrinho crescendo. Mas é pertinho, duas horas de voo e estou aqui. Tem skype, tem whats app, a gente dá um jeito.

Todas as pessoas, todos os lugares, momentos que vou viver...Pensar nisso e tomar as atitudes necessárias pra que vire realidade.


domingo, 23 de outubro de 2011

The Beatles - Hello Goodbye

You say yes, i say no
You say stop but i say go, go, go
Oh no
You say goodbye and i say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
I say high, you say low
You say why and i say i don't know
Oh no
You say goodbye and i say hello
(hello, goodbye, hello, goodbye)
Hello, hello
(hello, goodbye)
I don't know why you say goodbye i say hello
(hello, goodbye, hello, goodbye)
Hello, hello
(hello, goodbye)
I don't know why you say goodbye i say hello
(hello, goodbye)
(why, why, why, why, why, why do you say
Goodbye, goodbye, bye , bye , bye ,bye, bye)
Oh no
You say goodbye and i say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
You say yes (i say yes)
I say no (but i may mean no, i can stay till it's time to go)
You say stop
And i say go go go
Oh no
You say goodbye and i say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello, hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello oooo oooo oooo oooo helloooo
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,
Hay la, hey hello-a,

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


Às vezes a gente finge ser quem não é só pra assustar os outros...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

We grow up learning to love our parents, our siblings, our family, our friends and lovers. But do we ever happen to learn how to love ourselves? I think people take this as selfishness. Well, that's certainly not it. We get up every single day, look in the mirror and sometimes (or many times) hate ourselves. How can we do that to the only person who will always be with us? Só temos a nós mesmos, essa é grande verdade, e, por isso, por mais que seja difícil amar a nós mesmos antes de amar a qualquer outra pessoa, é essencial que nos encaremos de frente, encaremos os defeitos e admiremos as nossas qualidades. As cobranças são maiores, temos mania de perfeccionismos. Conseguimos até perdoar os outros,mas conseguimos nos perdoar por sermos quem somos e termos defeitos como todos os seres humanos que existiram e que existirão?
 A chuva continua e ouvir essa música é inevitável.

O amor volta junto com o Sol?

Salvador está tendo dias anormais em relação ao tempo: 21 graus em plena primavera. Bem estranho... Mas a sensação gostosinha dos dias mais frios sempre se faz presente. Estar em casa debaixo de um edredon bem quentinho é uma delícia. Porém, acho que a maioria das pessoas sente uma certa melancolia, uma "mini-tristeza" nesses dias. Bem,pelo menos eu estou sentindo hoje. Ter uma companhia pra tomar um vinho, fazer um carinho ou simplesmente estar perto quando faz frio é bem reconfortante. No meu caso,seria. É muito mais difícil gostar de alguém e sustentar um relacionamento distante num dia assim, ainda mais quando quem tá longe parece estar mais longe ainda...Talvez eu esteja esperando da pessoa sem agir, estaria eu sendo negligente com a minha parte de "se quer que te ligue,ligue primeiro" ? Talvez. Mas conheço bem com quem estou lidando... Não haveria reciprocidade nas ligações,esperasse eu mil anos por isso. E é triste. Essa parte é a mais triste. Saber que você pode dar e não vai receber aquilo em troca é chato. É triste ver como se eu fosse uma terceira pessoa olhando de fora, mas parece que os sentimentos vão se esvaindo e o que era bem colorido vai dessaturando, perdendo a vida, a cor. Não quero ter um amor pálido. Quero que a minha companhia no dia cinza traga cor pra o meu dia. Será que os dias cinzas vão passar e o amor vai voltar junto com o Sol?



Às vezes acho que nasci pra ter uma profissão bem pacata, tipo bibliotecária, sei lá. Não consigo lidar com essa pressão ferrenha, cheia de ansiedade, de medo de dar tudo errado, ainda mais sendo eu uma pessoa não muito otimista. Acho que esse primeiro pensamento já é um tanto pessimista..Sou devagar e estou começando a conhecer melhor essa minha característica. Sempre fui de ir fazendo as coisas gradualmente, a passinhos de formiguinha, taking my time. Agora que tou entrando numa área completamente lógica, tenho que me adaptar e aprender muito, só que no meu ritmo natural não dá. Estou me esforçando muito, sendo bem sincera, mas não dá pra aprender tudo da noite pro dia (eu acho que não,talvez seja meu ritmo lento,talvez outras pessoas consigam...). O jeito é continuar caminhando, estudar mais ainda, me esforçar triplamente e dançar conforme a música.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nunca fui muito de ler bestsellers. Aliás, quando pequena, não tinha tanto gosto pela literatura. Fui obrigada a ler muitos romances da literatura norte americana assim como da brasileira. Gostei de alguns desses livros obrigatórios, não posso negar, mas só à medida que fui crescendo que dei muito mais valor aos livros. Minha professora Belina Gil (sobrenome familiar sim, pois foi a primeira mulher de Gilberto Gil) foi quem me despertou para o universo da literatura brasileira. As aulas de redação eram exercícios constantes de interpretação de cada livro, de cada verso e isso me fez ter ainda mais amor à minha língua.

 Foi interessante estudar numa escola bilíngue e não ficar perdida entre o inglês e o português. Cada um tem o seu lugar, a sua função na minha vida. E, ao contrário do que se possa pensar acerca de uma escola americana, as matérias do currículo brasileiro sempre tiveram muito peso, sempre foram tratadas com a mesma importância das outras. Tudo isso foi pra falar que hoje em dia eu sei muito bem quais são os benefícios da leitura e que amo ler,inclusive bestsellers. Além de toda a parte lúdica, da imaginação ir a qualquer lugar que se queira a partir de uma história, pra mim, o exercício da leitura deixa todas as outras ideias mais organizadas. Sei lá,parece que parar pra refletir sobre certos assuntos se torna algo automático, nada que exija muito esforço. Esse ano li alguns livros e se não me falha a memória, são eles:

- O amor nos tempos do cólera, de Gabriel Garcia Márquez *Um clássico que senti necessidade de ler. Valeu a pena, muito bom. Quero conhecer Cartagena já!
-Sintaxe da Linguagem Visual,Donis A. Dondis *Leitura técnica sobre a comunicação visual e essencial para quem é da área.
-Infiel, de Hirsi Magan Ali *Denso, muitos detalhes, mas é uma belíssima autobiografia de uma africana de origem pobre que hoje é política na Holanda.

Nesse momento, estou quase acabando de ler um bestseller: Commited, da Elizabeth Gilbert. Esse livro é a continuação de outro bestseller que virou filme (prefiro o livro); Eat,Pray,Love. Adorei o primeiro e sinto muita vontade de realizar a etapa "Eat" na Itália (e no resto da Europa,porque não?) Hehehehe Rezar e amar pode ser no Brasil mesmo! Mas voltando a falar do Commited...Esse livro é uma pequisa da autora sobre casamentos ao longo da história e em culturas diferentes e a relação de tudo isso ao casamento dela com o brasileiro "Felipe". Ainda não cheguei na parte em que eles casam, mas toda a pesquisa dela é muito interessante. Confesso que fiquei na dúvida sobre a minha vontade de casar ehehehe Só esperando o fim do livro e a passagem do tempo. 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Indo em frente

"When all you gotta keep is strong,move along,move along..." É ao som desse verso do All American Rejects que começo esse blog. "Move Along", algo como "Vá em frente" em português, está tocando exatamente agora, quando começo a redigir esse primeiro post. Engraçado,né? Essa coisa da sincronicidade está acontecendo com frequência em minha vida. Ainda estou tentando entender. Bem, depois de muito pensar em criar um blog pra expôr minhas opiniões acerca de qualquer coisa (qualquer coisa mesmo, porque pode ir do muito sério à mais estapafúrdia das coisas, e, por sinal,estapafúrdia é uma palavra engraçada) que essa minha cabecinha de tempestade (vento é pouco pra descrever essa mente que vos escreve) ache interessante. Começar algo e dar continuidade sem desistir no meio do caminho; esse é o grande objetivo. Posso não ter uma grande quantidade de leitores, ou até nenhum sequer, fora eu mesma, mas quero e sei que posso estar sempre atualizando isso aqui.